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quinta-feira, abril 19, 2007

de tão estendido na areia

Vejo-te nua sobre a luz, pouca, permitida nos estores. O calor da manhã um copo gelado um sol a adivinhar-se difícil. Os sons retomam da calma nocturna a posse das ondas, relegam os insectos ao silêncio proibido da actividade humana. Dias de férias. Esqueço-me de onde venho de tão estendido na areia, distensão da ordem, da rotina desse normal que é nosso. Do habitual tenho-te a ti, deitada na cama, dormindo. Do resto, a distância provoca o efeito desejado, sonhos que não chegam, momentos indistintos desde esta primeira noite. Ficaríamos aqui para sempre se durasse mais que uma semana.

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