Haver
Há olhares onde encontro o silêncio que quero explicar. Há rios que são redes, vidas que são nadas, horas que são mais qualquer coisa. Há beijos que nunca morreram e outros que podiam ter nascido. Há esperança e sempre haverá começos. Há fins e coisas que nunca mais acabam. Há algo que não sei mas que desconfio que me falta. Há rostos que me atravessam como se fosse janela limpa e outros que me retêm ainda por longe que esteja. Há risos que me lembro e dores que já perdi. Há toques, certos, que atravessam epidermes e por cá ficam. Há ecos de outros tantos em tantos outros lugares. Há amores que redimem sempre por estranhos que sejam. Há momentos que de tão valiosos ninguém pode salvar.
Olhares Palavras Momentos
terça-feira, junho 03, 2008
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
1 comentário:
de-soslaio é covarde - dê nome aos amores, dores, lembranças - que com certeza não haverão de ser assim tantos;
Enviar um comentário